No século XIX Silvares tornou-se, definitivamente, o centro político, judicial e administrativo do Concelho de Lousada. Pelo lugar antigamente designado de Torrão foi passando toda a vida social da emergente vila, impulsionada pelas profundas reformas e novas orientações da Regeneração. O mosteiro de Santo Estêvão de Vilela detinha nesta freguesia diversos bens, à semelhança de outras instituições, adquiridos quer por testamentos, quer por compras. Como foi o caso da doação do clérigo Egas Lovesendes, em 1130, do que este possuía em Pereira, metade da Quinta e ainda o casal de Jusão. Em 1148, Paio Peres, outro religioso, deixou ao mosteiro, tudo o que tinha em Pereira, na Quinta e no Casal do Fundo.
Em 1220, segundo o abade D. Miguel e os jurados das inquirições, D. Afonso II tinha aqui um casal que pagava o seu arrendamento em diversos géneros. Passados 8 anos, em Maio, regista-se a venda que Rodrigo Henrique e sua mulher Maria Gonçalves fizeram a Gonçalo Pires e a sua mulher Ouroana Pires, de tudo o que tinham nesta freguesia, no lugar do Pinheiro.
D.Afonso III, a 17 de Setembro de 1272, concede carta de foro a Miguel Pires e a sua mulher Maria Viegas pelo casal de Covas, que se situava nesta freguesia. Pelas Inquirições de D. Dinis, em 1290, no lugar chamado Mó havia dois casais do Rei. Todo o resto da freguesia pertencia à Ordem do Hospital. No lugar de Silvares, o mosteiro de Pombeiro tinha um casal, também honrado, por pertencer a um fidalgo. Na Pereira, lugar desta freguesia, também o mosteiro de Vilela tinha 2 casais honrados.
D.Afonso III, a 17 de Setembro de 1272, concede carta de foro a Miguel Pires e a sua mulher Maria Viegas pelo casal de Covas, que se situava nesta freguesia. Pelas Inquirições de D. Dinis, em 1290, no lugar chamado Mó havia dois casais do Rei. Todo o resto da freguesia pertencia à Ordem do Hospital. No lugar de Silvares, o mosteiro de Pombeiro tinha um casal, também honrado, por pertencer a um fidalgo. Na Pereira, lugar desta freguesia, também o mosteiro de Vilela tinha 2 casais honrados.
Em 1758, Francisco Machado Botelho, refere nas Memórias Paroquiais que a freguesia de Silvares se situa na província de Entre-Douro-e-Minho, do Arcebispado de Braga, concelho de Lousada, correcção de auditoria da Vila de Barcelos e comarca da provedoria da Vila de Guimarães. A freguesia passou da Diocese de Braga para a do Porto, em 1882. O actual Jardim do Senhor dos Aflitos, até 1857, tinha a denominação de Monte das Pedrinhas até à construção da capela que lhe atribui o nome.
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